segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Cidade das Fontes: VII - Fonte da Via da Falperra

Ano de Construção: 1858
Freguesia: Lamaçães
Estado da Água: Seca aquando da visita, por vezes jorra água.
Estado de Conservação (de 1 a 5): 2
Coordenadas: 41º32.253'N  8º22.854'E
Data da Visita: 19 de Setembro de 2010

Construída em 1858, poucos anos antes do início da construção da Basílica do Sameiro, esta fonte situa-se junto à Via da Falperra, do lado destro de quem se dirige da Igreja de Santa Maria Madalena para o Sameiro. Durante muitos anos foi um ponto de abastecimento de água, onde alguns bracarenses se dirigiam para ir buscar uma água de qualidade, no entanto há cerca de vinte anos, esta fonte passou a ser utilizada como um local para limpeza de automóveis, assistindo-se então à sua degradação e ao seu esquecimento. 

História
Não conseguimos encontrar informação histórica relevante em relação a esta fonte, apenas conhecemos o ano da sua construção uma vez que está gravado na pedra. A sua construção precedeu em cinco anos a construção da Basílica do Sameiro, pomos como hipótese que, a fonte, tenha sido construída aquando da abertura da Via da Falperra, mas também não nos foi possível confirmar essa data.

A Construção
Sem particular interesse arquitectónico, a fonte é uma fonte construída em granito e de arquitectura simples, brotando a água de um tubo metálico para um tanque rectangular. Acima da bica de água, pode ainda ler-se, embora com alguma dificuldade, gravado na pedra, o ano da construção da fonte. A fonte encontra-se num pequeno terreiro situado junto à estrada.

A água
A água, certamente com origem numa nascente situada no denominado Monte Frio, era em tempos, como já foi referido, uma água apreciada por muitos bracarenses, que lá se dirigiam, com garrafões, para se abastecerem de água para o seu consumo diário. Aquando da visita efectuada, a fonte estava seca, no entanto, pelo menos no inverno a fonte tem por vezes água corrente. De momento não existem análises, nem qualquer informação sobre a potabilidade da água, mas temos memória de lá ter existido, em tempos, uma placa assinalando a não potabilidade da mesma.

Nos dias de hoje
A construção da fonte, apesar de suja, encontra-se relativamente conservada. Como já foi referido o fluxo de água não é constante, além de que a envolvente à fonte, assim como o interior do tanque, têm bastante lixo. Para além disto, o terreiro à sua volta, é por vezes uma grande poça de lama. Apesar de nos dias de hoje, já não haver o hábito de uso desta fonte para limpeza de automóveis, é pena que quem visita esta fonte, não possa sentir este local, como mais um local agradável da Via da Falperra.

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