segunda-feira, 28 de março de 2011

Cidade das Fontes: XVI - Fonte de Santo Adrião (São José de São Lázaro)

Ano de Construção: 1636
Fonte de Santo Adrião
(outras fotografias)

Freguesia: São José de São Lázaro
Água: Corrente e de potabilidade desconhecida
Estado de Conservação (de 1 a 5): 4
Coordenadas:   41º32.448’N    8º24.755’O
Data da Visita: 23 de Março de 2011

A Fonte de Santo Adrião, situada junto ao portão da quinta com o mesmo nome, na estrada que liga a Ponte de São João à Falperra, faz parte de um recanto que em tempos já teve o epíteto “dos namorados”. A Fonte está junto ao muro que circunda a Quinta, vindo a sua água da nascente que se situa no interior da Quinta.



História
Construída em 1636, ainda antes da restauração da independência, e no pontificado de D.Sebastião de Matos de Noronha (Arcebispo de Braga 1635-1641), esta fonte serviria para abastecimento dos habitantes da zona do Espadanido, assim como de viajantes que transitavam nesta estrada. Esta estrada, que subia ao cimo da Falperra, seguindo depois em direcção a Guimarães, era via de comunicação existente entre as duas cidades. Tal como outras fontes de que já falamos e outras de que iremos falar, esta fonte também se situa junto a uma importante via de comunicação da cidade, o que demonstra bem a importância que o abastecimento de água tinha numa via de comunicação.

Construção
Com a forma de chafariz espaldar, esta fonte, como já foi referido, encontra-se junto ao muro da Quinta de Santo Adrião. A fonte é construída em granito, e dela faz parte também um pequeno tanque. A água brota da cabeça de um bicho talhado na pedra, sendo recebida no tanque e vertendo  a água para o interior da quinta. A encimar a fonte, estão duas peças graníticas piramidais (uma de cada lado) e no centro uma cruz Primacial. Gravado na pedra no centro da fonte, está a data da sua construção (1636).
A fonte está enquadrada num pequeno pátio junto à estrada, que serve como pátio de entrada para a quinta.

Água
A água, com nascente no interior da quinta, dela se diz ter propriedades digestivas. É abundante, límpida não tendo cheiro, no entanto não temos qualquer informação sobre a potabilidade da mesma. A sua utilização pela população para abastecimento é escassa ou mesmo inexistente.

Hoje em dia
A fonte encontra-se bem conservada, tal como a sua envolvente. A colocação de pilares circundantes àquele pequeno recinto, permitiu que a fonte deixasse de ser utilizada para a lavagem de automóveis, como era hábito até há alguns anos atrás, contribuindo assim para uma melhor conservação do espaço.
É apenas de lamentar que no local não haja qualquer informação sobre a potabilidade da água e alguma sujidade no tanque.



Bibliografia

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